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Parecer da equipe econômica vai na direção contrária do que o país precisa nesse momento: investimento em infraestrutura

 

A economia brasileira vem apresentando uma série de sintomas preocupantes. Em agosto, o índice oficial de inflação registrou o maior percentual para o mês desde o ano 2000, com alta de 0,87%. Outra notícia desalentadora em setembro veio com a divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB). Muitos agentes do mercado interpretaram a aparente estabilidade no desempenho do 2º trimestre (-0,1%) como um quadro de estagnação. O banco Goldman Sachs, por exemplo, reduziu sua projeção de crescimento para o Brasil em meio ponto percentual (de 5,4% para 4,9%), afirmando que o resultado do segundo trimestre “desapontou e veio mais fraco e baixo do que o esperado”. De acordo com projeções da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado, em 2022 o PIB brasileiro deve crescer apenas 1,67%.

Também causa bastante apreensão a crise hídrica, que desestimula a atividade econômica, inclusive com diretrizes de redução voluntária de demanda de energia elétrica para mitigar os riscos de racionamento ou até mesmo de apagões caso o próximo período úmido seja pouco chuvoso. Outra questão sensível é a solução para os precatórios –dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade de recurso.

Com tantos problemas, parece surreal que a Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade, do Ministério da Economia, tenha encontrado tempo para um verdadeiro gol contra, emitindo um parecer contrário ao que o Brasil mais precisa: novos investimentos.

 

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