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Uma redução de volatilidade e dos preços no curto prazo só será possível mexendo na parcela de impostos

 

A discussão sobre o preço dos combustíveis vem ganhando cada vez mais tração diante de um cenário de rally do preço do barril de petróleo e no ambiente de eleições. As propostas colocadas na mesa são muitas e vão desde a criação de um fundo de estabilização, mudanças nos tributos federais e estaduais, passando por ideias populistas como imposto de exportação sobre o petróleo e política de preços baseados nos custos de extração do petróleo e de refino. E sempre paira no ar um medo de retrocesso com a possível volta de intervenção na Petrobras. Mas o que podemos fazer e como fazer?

Em primeiro lugar, é fundamental entender que o que devemos buscar é a redução da velocidade da volatilidade dos preços no bolso do consumidor, mas do que gasolina e diesel baratos. Para atingir essa meta temos de compreender como se forma o preço dos combustíveis. Os preços dos combustíveis no Brasil são compostos do preço na refinaria, das margens de distribuição e revenda e de uma parcela de impostos federais e estaduais. Além disso, no caso da gasolina ainda influencia no seu preço final a mistura de 27% de etanol anidro e no diesel os 10% de biodiesel.

 

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Publicado originalmente pelo Estadão.