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Para Pedro Rodrigues, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, a produção de energia como um gargalo para o crescimento sustentável do país

Por Weruska Goeking para Valor Investe

Depois de passar pela pior crise econômica desde 1931 e patinar praticamente sem sair do lugar, economistas estão otimistas com o Brasil e as perspectivas para a economia é de crescimento consistente para os próximos anos.

Só tem um problema: se crescer “demais”, não terá energia suficiente.

A opinião é de Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), que aponta a produção de energia como um gargalo para o crescimento sustentável do país.

“Se crescer 3%, em 2021 e 2022, não tem energia elétrica. Vamos ter riqueza, vamos ter crescimento, mas vai faltar coisa básica”, alertou o executivo durante evento promovido pela Modalmais sobre investimentos.

Quanto mais forte e mais rápido a economia crescer, mais rápido esse cenário de escassez de energia poderá acontecer. Para evitar isso, Rodrigues afirma que o governo federal precisa planejar melhor os investimentos em energia.

“Falta direção”, diz o diretor do CBIE, que vê no gás a maior possibilidade de fonte de geração elétrica nos próximos anos.

(Fonte: Valor Investe)