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No informe de hoje, 28 de novembro, divulgamos os dados diários e semanais do CBIE sobre defasagem da gasolina, diesel e GLP.

De acordo com os dados reunidos ao longo da semana, segue a defasagem média do diesel, gasolina e GLP* nas refinarias nacionais em relação aos preços internacionais. A análise é referente ao período entre 20 e 27 de novembro de 2025.

Cenário Internacional – No período de análise, os contratos futuros do petróleo e seus derivados registraram alta volatilidade. A principal influência sobre a cotação do barril foi o desenvolvimento das negociações do acordo de paz no Leste Europeu, com foco no último documento proposto pelos Estados Unidos (EUA) com base nas demandas russas. Para além, durante o recorte, as perspectivas de produção de curto prazo também influenciaram a commodity.

Já no primeiro dia de análise, tanto os ativos associados à gasolina quanto ao óleo cru atingiram o patamar mais baixo em cerca de 1 mês devido as perspectivas de analistas em relação ao armistício entre Rússia e Ucrânia. O otimismo de agentes cresceu após o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, concordar em avaliar o plano elaborado pelos EUA junto à Rússia.

No dia seguinte, após o fim de semana, o barril recebeu suporte da esfera das finanças, onde um rally da bolsa de valores norte-americana sinalizou a confiança de agentes na atividade econômica de curto prazo, desencadeando também um movimento de busca por ativos de maior risco. A valorização foi logo revertida com a divulgação, pela ABC News, de que a Ucrânia teria aceitado os termos da última revisão do acordo de paz. Caso a Rússia também concorde com o plano, a perspectiva é de que o sucesso diplomático poderia levar ao fim das sanções internacionais contra a indústria de Óleo e Gás (O&G) do país, devolvendo um volume significativo de energéticos aos mercados globais.

Por fim, durante a última sessão de referência, o sentimento de analistas quanto à trégua entre Rússia e Ucrânia mudou. O maior suporte veio de declarações da Vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, de que a organização não vê “nenhuma indicação de que a Rússia queira a paz”. Ao longo do mesmo dia, a valorização do barril se consolidou com a divulgação do acompanhamento das plataformas de petróleo ativas nos EUA. Segundo relatório da Baker Hughes, o número de unidades em atividade no país caiu para o patamar mais baixo dos últimos 4 anos, sinalizando uma redução da produção norte-americana no curto prazo.

Petróleo Brent: Entre 20 e 27 de novembro, os contratos futuros do petróleo tipo Brent registraram variação de -0,06%, iniciando o período em US$ 63,38/b e fechando em US$ 63,34/b.

Cenário Nacional: A Petrobras não realizou ajustes nos preços dos produtos vendidos em suas refinarias no período de análise.

Taxa de Câmbio: Entre 20 e 27 de novembro, a taxa de câmbio do real em relação ao dólar registrou variação de +0,27%, iniciando o período em R$ 5,33/US$ e fechando em R$ 5,35/US$.

Leia aqui o relatório completo, incluindo versão em inglês.