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Reunião corre o risco de acabar sendo uma conversa com o espelho

 

Acontece desde 31 de outubro em Glasgow na Escócia a COP26. A COP é a Conferência das Partes de Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e 26 é o indicador da vigésima sexta edição do evento. Com participação média de 197 países, cientistas, empresas, ativistas e personalidades, o evento é o encontro de especialistas para revisar e analisar o cumprimento das metas impostas pelo Acordo de Paris. Segundo os organizadores do evento quatro principais tópicos serão debatidos na conferência: (1) Quais são as metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa dos países para 2030; (2) Que medidas podem ser adotadas para adaptar e proteger os ecossistemas; (3) De que forma viabilizar o financiamento necessário para garantir emissões globais zero; e (4) Como acelerar a cooperação entre governos, empresas e a sociedade civil para enfrentar a crise climática.

Sem dúvida nenhuma, a mudança climática é uma realidade que precisa ser enfrentada e discutida, tentando-se encontrar, saídas e soluções para a crise climática que precisam ser apresentadas e implementadas para que o planeta consiga baixar sua temperatura. Porém, o desafio de tirar da atmosfera 51 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes emitidos e despejados no nosso planeta não é uma tarefa simples e fácil. O dilema é simples de entender. Reduzir a emissão de gases do efeito estufa significa, principalmente, consumirmos menos combustíveis fósseis. Acontece, como estamos vendo recentemente com a crise global de energia, que o mundo ainda precisa dos combustíveis fósseis para promover o crescimento econômico e a manutenção da qualidade de vida das pessoas. Sem gás natural, a Europa morre de frio. Sem carvão, a China fica às escuras. Sem petróleo, o transporte e a logística global entram em colapso.

 

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Publicado originalmente no Poder360.