A política atrasada de congelamento de preços
Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o mundo vem acompanhando um forte aumento no preço do barril do petróleo. O do tipo Brent chegou a bater US$ 149. O mercado já vinha numa tendência de alta, marcada pela desarrumação das cadeias globais na pandemia, somada ao movimento de transição energética acelerado dos países desenvolvidos, diminuindo o investimento em novas descobertas de petróleo. Demanda crescente e diminuição da oferta significam aumento de preço. A guerra foi o que faltava para uma escalada ainda maior.
Teoricamente, o aumento seria música nos ouvidos das empresas produtoras e dos países exportadores. Preços mais altos significam mais dinheiro. O que parece óbvio não funciona no Brasil. Mesmo o país sendo o oitavo maior exportador de petróleo, e a Petrobras uma grande produtora, aumentos no preço do barril significam desespero dos governantes, dos políticos e queda nas ações da empresa.
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