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O Brasil possui atualmente 155 plataformas de petróleo, espalhadas por toda a costa brasileira. Essas plataformas são criadas para explorar óleo e gás no mar. Dependendo do tipo da exploração são indicados tipos diferentes de plataforma para exploração, dentre elas as mais importantes são as plataformas fixas, semissubversíveis e as FPSO.

As plataformas semissubversíveis e as FPSOs existentes no Brasil, voltadas para produção em águas profundas, são 69 das 155 plataformas totais. Estão em sua maior parte instaladas nas bacias de Campos e Santos no litoral da Região Sudeste. Apenas dois FPSOs operam na Bacia do Espírito Santo e uma na Bacia de Sergipe, no Campo de Piranema.

Destas 69 plataformas de águas profundas, 61 são operadas pela Petrobras. As outras oito são operadas por empresas privadas: duas pela Shell na Bacia de Campos e as outras individualmente por Total, Chevron, Equinor, PetroRio, Dommo Energia e QGEP nas bacias de Campos ou Santos.

As plataformas fixas, ideais para águas rasas e perto da costa, operam em muita quantidade na Região Nordeste: são 63 localizadas nas bacias de Camumu, Sergipe, Potiguar e Ceará, todas operadas pela Petrobras. As 23 plataformas fixas restantes operam no Sudeste, nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo (nesta última apenas uma). A Petrobras opera 20 das plataformas fixas no Sudeste, enquanto a Equinor opera duas no Campo de Peregrino e a PetroRio no Campo de Polvo.

O tipo de plataformas depende diretamente das condições do poço dependendo se for em águas rasas, profundas e ultra profundas. Nas águas rasas, as primeiras a serem operadas foram as plataformas fixas, que foram primeiro instaladas no Brasil na década de 60. Montada em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, a P-1, como a própria sigla sugere, foi a primeira plataforma de perfuração de petróleo construída no Brasil.

A plataforma P1, primeira a ser construída no Brasil (Foto: Banco de Imagens da Petrobras)

Já para águas profundas, que começaram a ser operadas em meados da década de 80 no Brasil, são necessárias plataformas flutuantes, pois não é possível fixa-las junto ao solo marinho.

As plataformas semissubmersíveis foram utilizadas para águas profundas, mas a partir dos anos 2000 surgiram as plataformas do tipo FPSO. A sigla FPSO significa unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, (FPSO, na sigla em inglês). Este tipo de plataforma passou a ser adotado, por permitirem a armazenagem de grandes quantidades de petróleo e o translado deste para navios-aliviadores. Assim, campos a centenas de quilômetros da costa puderam ser explorados. Os diferentes tipos de plataformas estão representados abaixo:

Quantas plataformas de petróleo temos no Brasil?
Tipo de plataforma fixa (Foto: Reprodução)

Quantas plataformas de petróleo temos no Brasil?
Plataforma do tipo semissubversível (Foto: Reprodução)

Quantas plataformas de petróleo temos no Brasil?
Plataforma do tipo FPSO (Foto: Reprodução)

As especificações e vantagens de cada tipo de plataforma está apresentado na tabela abaixo:

Quantas plataformas de petróleo temos no Brasil?
Comparativo para viabilização de tipos de plataforma.

(Fonte: Petrobras)