Até onde vamos com a expansão sem critério das renováveis?
Novo governo precisa adotar critérios econômicos e regulatórios para o avanço de fontes eólica e solar, escreve Adriano Pires
O crescimento das fontes solar e eólica na geração de energia elétrica, não levando em consideração os seus verdadeiros atributos, podem levar o Brasil a uma situação complicada e que precisa ser pensada pelo novo governo. O objetivo deste artigo é alertar que a expansão sem critérios econômicos e regulatórios –e sem a realização de leilões que criem condições para a presença de térmicas a gás flexíveis e inflexíveis na matriz elétrica– vai acabar levando a uma ingovernabilidade da operação do sistema elétrico no Brasil por parte do ONS. E as consequências principais são a continuidade do crescimento das tarifas e um aumento da probabilidade de ocorrência de apagões e racionamentos.
Hoje, essa “corrida do ouro” para a construção de geração distribuída solar está sendo feita forma que ninguém tem controle e ninguém sabe exatamente o atual volume de geração distribuída no Brasil. Diante disso, a operação do sistema vai se complicar cada vez mais, fazendo com que se perca a confiabilidade energética no país.
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