Brasil e Rio podem ganhar com ataques a instalações de petróleo da Arábia Saudita
O pré-sal pode ganhar com os ataques à Arábia Saudita
A produção de petróleo da Arábia Saudita foi cortada pela metade, ontem, depois que rebeldes iemenitas houthis usaram drones para atacar instalações da estatal Aramco.
Para Décio Oddone, diretor-geral da ANP, os ataques terão reflexo internacional: “Aumenta a percepção de risco e naturalmente sobe o interesse pelo pré-sal e os próximos leilões por aqui. E ainda pode crescer a busca da Aramco por diversificação, comprando, quem sabe, refinarias no Brasil”.
É uma das vantagens de o Brasil ser um país pacífico — pelo menos até antes de Bolsonaro.
Segue…
Só ontem, o barril de petróleo subiu de US$ 60 para US$ 70. Segundo o consultor Adriano Pires, esse será um grande teste para a Petrobras: se não reajustar o preço e acompanhar o movimento internacional, certamente terá dificuldade em vender as próximas refinarias.
— O grande beneficiado com o aumento do preço do barril será o Rio, com uma grande elevação na arrecadação dos royalties.
(Foto do dia 14 de setembro, o dia dos ataques | Reuters)