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2023 foi o ano dos combustíveis fósseis. A explicação é que depois da crise sanitária do Covid-19, seguida pelas tensões geopolíticas e por uma crise da economia, veio para a mesa a preocupação com a confiabilidade da oferta de energia. Se até a chegada da pandemia a questão da sustentabilidade reinava sozinha na discussão da transição energética, a confiabilidade do sistema energético, que ainda é dada, basicamente, pelos fósseis, tornou-se a preocupação principal no curto e médio prazo.

No Brasil, o ano de 2023 foi agitado. Início de novo governo é sempre marcado por novos planos e promessas. E, em 2023, não foi diferente. Margem Equatorial, Renovação de Concessões das distribuidoras de energia elétrica, Apagão, Programa Gás para Empregar, o papel da PPSA, PL do Combustível do Futuro, Preço dos Combustíveis, o papel das energias renováveis, a geração térmica, entre outros, são apenas alguns exemplos de temas que permearam as discussões no setor energético ao longo do ano.

No entanto, a discussão de todos esses assuntos ficou mais nas intenções do que nas realizações. 2024 será um ano difícil, já que no calendário político teremos as eleições para prefeituras em todo o Brasil. É provável que todos os assuntos discutidos em 2023 voltem à mesa do Executivo e do Congresso em 2024. Esperamos que comecem a ganhar soluções consistentes e coerentes.

BOA LEITURA!