Combustível caro veio para ficar: veja como os países enfrentam a alta do petróleo
Os preços exorbitantes dos combustíveis estão longe de causar preocupação só no Brasil. Com a redução da produção mundial de petróleo, decidida pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), e tensões internacionais em países como Cazaquistão, Líbia e Ucrânia, a alta do valor dos combustíveis leva os governos mundo afora a analisar medidas para atenuar o impacto no bolso dos consumidores.
As perspectivas não são boas. O preço do barril de brent no mercado internacional deve se aproximar do patamar de US$ 100 em 2022, segundo analistas. No Brasil, porém, o aumento é acentuado pelo câmbio desfavorável – na última vez que o barril era cotado a este valor, o dólar valia R$ 2, mas hoje está em R$ 5,42.
“Não houve investimentos em petróleo nos últimos cinco anos, por causa da transição energética, e agora não tem oferta para atender a demanda que está forte, com a retomada econômica mundial”, explica o especialista em energia Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, em entrevista à RFI. “Fatores econômicos e geopolíticos levam a uma tempestade perfeita. E, no Brasil, o câmbio não deve retroceder porque é ano de eleição, com muita polarização política.”
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