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De acordo com a atualização mais recente, em 19 de setembro, o preço médio do diesel na refinaria nacional ficou em R$ 0,50/litro (ou 10,7%) acima do preço no Golfo do México (EUA). O resultado deve-se à queda de 8,7% no preço internacional do diesel e do aumento de 2,3% da taxa de câmbio (R$/US$), com relação à semana anterior (12/9). Em 19 de setembro, a Petrobras anunciou redução de 5,8% no preço do diesel nas refinarias nacionais, com vigor a partir do dia 20.

Veja o histórico dos últimos 2 anos no gráfico abaixo:

Na média semanal (de 12 a 19 de setembro), o preço do diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,44/litro (ou 9,48%) acima do preço no Golfo do México (EUA).

O preço da gasolina doméstica ficou R$ 0,22/litro (ou -6,1%) abaixo do preço no Golfo do México (EUA), em 19 de setembro. O resultado teve influência da leve redução de 0,04% do preço internacional da gasolina, com relação à última semana, e da variação da taxa de câmbio, citada acima. Durante o período de referência, não houve reajustes no preço da gasolina nas refinarias nacionais.

Acompanhe a variação nos últimos 2 anos:

Na média semanal (de 12 a 19 de setembro), o preço da gasolina na refinaria nacional ficou próxima à paridade internacional, ficando R$ 0,17/litro (ou -5%) abaixo do preço no Golfo do México.

Na semana de referência, a cotação do barril de petróleo teve influência de tensões no setor financeiro e das mudanças de perspectiva quanto ao consumo no curto e médio prazo. Novos desenvolvimentos das políticas restritivas na China e avanços nas discussões sindicais do setor ferroviário norte-americano sustentaram os preços em patamar mais elevado, no entanto, a permanência das preocupações quanto à desaceleração das economias globais impediu ganhos substanciais. Em 15 de setembro, a commodity marcou a terceira semana consecutiva de perdas.

Na cidade de Chengdu, na China, autoridades locais anunciaram a redução de medidas restritivas mais severas, aliviando os temores quanto à uma nova queda da demanda chinesa. Para além, os resultados financeiros do país indicaram que os estímulos ao consumo fornecidos pelo governo federal vêm apresentando efeitos na manutenção da demanda, preservando o consumo em níveis saudáveis. Ambos os fatores contribuíram para que a expectativa da demanda de energéticos no curto prazo apresentasse melhora, sendo positivos para os preços do barril.

Nos EUA, forças opostas exerceram pressão sobre a cotação. De um lado, a assinatura de um acordo entre os trabalhadores da indústria ferroviária e o governo federal dissipou as preocupações quanto à paralisação das cadeias logísticas no país, somada às especulações de que os Estados Unidos (EUA) reabasteceriam suas reservas caso o petróleo retornasse à níveis abaixo de US$ 80 por barril (US$/b), deram suporte aos preços. De outro lado, a permanência da postura agressiva do banco central norte-americano, FED, e seus repetidos incrementos na taxa de juros apontam para um cenário econômico turbulento no futuro próximo, o que representa um grande fator para as movimentações especulativas do setor energético, cuja demanda varia fortemente de acordo com a atividade econômica.