Post

RIO – De acordo com a atualização mais recente, em 7 de dezembro de 2020, o preço médio do diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,15/litro abaixo (ou -7,3%) do preço no Golfo do México (EUA). O resultado deve-se ao aumento de 1,5% no preço internacional do diesel, com relação ao preço da semana anterior (30/11), combinado à redução de 4,3% na taxa de câmbio (R$/US$). Não houve reajustes no preço do diesel na refinaria nacional, na semana em análise.

Veja o histórico dos últimos 12 meses no gráfico abaixo:

Na média semanal (de 30 de novembro a 7 de dezembro), o preço do óleo diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,17/litro abaixo (ou -8,1%) do preço no Golfo do México (EUA).

O preço da gasolina doméstica ficou R$ 0,13/litro abaixo (ou -7,1%) do preço no Golfo do México (EUA), em 7 de dezembro. O resultado teve influência da variação positiva de 0,3% no preço internacional da gasolina, com relação à semana anterior, e da variação da taxa de câmbio, citada acima. A Petrobras reduziu o preço da gasolina na refinaria nacional em 2%, a partir de 3 de dezembro.

Acompanhe a variação nos últimos 12 meses:

Na média semanal (de 30 de novembro a 7 de dezembro), o preço da gasolina na refinaria nacional ficou R$ 0,15/litro abaixo (-7,9%) do preço do Golfo do México (EUA).

O preço do barril de petróleo, variável importante para o preço internacional de gasolina e do diesel, permaneceu sob influência da pandemia de coronavírus (Covid-19) e seus desdobramentos. O aumento das restrições em países europeus já vinha preocupando o mercado, agora, além do avanço do número de casos de infecção nos Estados Unidos (EUA), o estado norte-americano da Califórnia estendeu as medidas de confinamento para conter o avanço da Covid-19 em seu território, ampliando a apreensão com relação à demanda de energia. Contudo, o avanço no desenvolvimento das vacinas contra o vírus lança uma perspectiva positiva às tendências de demanda.

Os dados semanais de oferta divulgados pelo Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos revelaram que os estoques americanos de petróleo recuaram, impulsionando o preço do petróleo.

Também influenciou o preço do petróleo a reunião Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+), realizada em 3 de dezembro. Após negociações prolongadas, a OPEP+ chegou a um acordo para reduzir os atuais cortes de produção de 7,7 milhões de barris por dia (b/d) para 7,2 milhões de b/d a partir de janeiro de 2021, permitindo, efetivamente, que a produção global aumentasse em 500 mil b/d. A decisão baseou-se no aumento dos preços e à melhoria das perspectivas de demanda para 2021 em decorrência do progresso no desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19. O Grupo se comprometeu a realizar reuniões ministeriais mensais para decidir o que fazer, com a possibilidade de aumentar ou diminuir a produção, dependendo das condições de mercado.