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De acordo com a atualização mais recente, em 8 de fevereiro de 2021, o preço médio do diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,50/litro abaixo (ou -19,0%) do preço no Golfo do México (EUA). O resultado deve-se ao aumento de 6,7% no preço internacional do diesel, com relação ao preço da semana anterior (1/2), combinado à redução de 1,7% na taxa de câmbio (R$/US$). A Petrobras realizou um aumento de 6% no preço de refinaria do diesel, a partir de 9 de fevereiro, portanto o efeito desse ajuste só será analisado na próxima semana.

Veja o histórico dos últimos 12 meses no gráfico abaixo:

Na média semanal (de 1º a 8 de fevereiro), o preço do óleo diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,43/litro abaixo (ou -17,0%) do preço no Golfo do México (EUA).

O preço da gasolina doméstica ficou R$ 0,44/litro abaixo (ou -17,5%) do preço no Golfo do México (EUA), em 8 de fevereiro. O resultado teve influência do aumento de 5,2% no preço internacional da gasolina, com relação à semana anterior, e da variação da taxa de câmbio, citada acima. A Petrobras, também, aumentou o preço de refinaria da gasolina, em 8%, no dia 9 de fevereiro.

Acompanhe a variação nos últimos 12 meses:

Na média semanal (de 1º a 8 de fevereiro), o preço da gasolina na refinaria nacional ficou R$ 0,40/litro abaixo (-16,1%) do preço do Golfo do México (EUA).

Na semana em análise, o preço do barril de petróleo tipo Brent atingiu US$ 60 o barril, pela primeira vez após o período de um ano, voltando ao nível anterior à pandemia de coronavírus (Covid-19). A elevação dos preços está refletindo à expectativa crescente de recuperação da demanda, particularmente dos países desenvolvidos, que seguem avançando nas campanhas de vacinação contra o vírus. A recente decisão da Saudi Aramco de manter os preços de venda oficiais estáveis ​​para a Ásia, também, foi vista pelo mercado como outro sinal de fortalecimento da demanda por petróleo.

A recuperação dos preços do petróleo, também, teve a influência da disciplina na oferta da Organização do Países Produtores do Petróleo e aliados (Opep+), a queda das reservas da commodity no mundo e o sentimento positivo no mercado de ações. A Opep+ anunciou, na semana passada, a sua decisão de manter os cortes de produção nos níveis atuais, ao mesmo tempo em que os estoques americanos de petróleo continuaram a diminuir. O comitê da Opep reconheceu o ajuste voluntário adicional de oferta da Arábia Saudita que entrou em vigor em 1º de fevereiro e irá até março. Em janeiro, o país saudita decidiu cortar a sua produção em 1 milhão de barris diários.