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De acordo com a atualização mais recente, em 16 de fevereiro de 2021, o preço médio do diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,47/litro abaixo (ou -17,3%) do preço no Golfo do México (EUA). O resultado deve-se ao aumento de 4,5% no preço internacional do diesel, com relação ao preço da semana anterior (8/2), combinado à leve variação negativa de 0,7% na taxa de câmbio (R$/US$). Não houve ajuste no preço do diesel na refinaria nacional durante a semana em análise. No entanto, a Petrobras informou um aumento de 15% no preço de refinaria do diesel, a partir de 19 de fevereiro, com efeito a ser analisado na próxima semana.

Veja o histórico dos últimos 12 meses no gráfico abaixo:

Na média semanal (de 8 a 16 de fevereiro), o preço do óleo diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,41/litro abaixo (ou -15,3%) do preço no Golfo do México (EUA).

O preço da gasolina doméstica ficou R$ 0,43/litro abaixo (ou -16,0%) do preço no Golfo do México (EUA), em 16 de fevereiro. O resultado teve influência do aumento de 6,4% no preço internacional da gasolina, com relação à semana anterior, e da variação da taxa de câmbio, citada acima. A gasolina, também, não teve o seu preço de refinaria ajustado na semana em análise mas, terá um aumento de 10%, a partir de 19 de fevereiro.

Acompanhe a variação nos últimos 12 meses:

Na média semanal (de 8 a 16 de fevereiro), o preço da gasolina na refinaria nacional ficou R$ 0,31/litro abaixo (-12,2%) do preço do Golfo do México (EUA).

Na semana em análise, o preço do barril de petróleo tipo Brent manteve trajetória ascendente impulsionado pela expectativa de recuperação da demanda, à medida que a vacinação global contra o coronavírus (Covid-19) avança. Por outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA) mostraram-se receosas quanto ao ritmo de recuperação da demanda de petróleo, reduzido suas projeções em seus relatórios mensais.

O preço, também, teve a influência do clima frio no Golfo do México, nos Estados Unidos (EUA), da demanda resiliente na Ásia e em recuperação nos EUA, além do efeito dos cortes de oferta pela Opep e aliados (Opep+). Houve, ainda, o impulso das expectativas de mercado de que os legisladores dos EUA avancem em direção a uma nova rodada de suporte fiscal.