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Preocupação está concentrada principalmente em áreas do país que dependem mais do produto importado

 

A alta recente do preço do petróleo, após o início da guerra na Ucrânia, ampliou a defasagem dos preços praticados pela Petrobras em relação à paridade internacional e levanta preocupações quanto à segurança do abastecimento de combustíveis. Agentes do setor, como a própria estatal, importadores e distribuidores têm alertado para riscos, ainda que pontuais, em relação a abril.

Isso porque a defasagem da Petrobras se acentuou nos últimos dias, no momento em que a estatal se programa para atender à demanda do próximo mês. A petroleira responde por cerca de 80% do fornecimento doméstico de diesel e gasolina e o restante é abastecido por importadores privados e outros refinadores. Com os preços da estatal abaixo da referência internacional, as tradings privadas se retraem e os demais produtores – caso da Acelen, dona da Refinaria de Mataripe (ex-RLAM, na Bahia) – podem passar a ter nas exportações uma opção mais rentável.

 

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Publicado originalmente pelo Valor Econômico.