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Por enquanto, há alternativas para estabilizar os preços sem necessidade de intervenção na companhia

 

Com a evolução da taxa cambial e a retomada do consumo global, os preços das commodities no Brasil estão com valores elevadíssimos. Assim, vemos reclamações sobre os preços do açúcar, da carne, do óleo de soja e de outros produtos que fazem parte da cesta básica da população.

Com os combustíveis, que também são commodities, a situação não deveria ser diferente.

O argumento de que o Brasil, por ser autossuficiente na produção de petróleo, deveria ajustar o preço dos derivados levando em consideração os custos e não a paridade internacional estão totalmente equivocados. O Brasil tem, sim, uma produção de petróleo superior à necessária para suprir o mercado nacional. No entanto, o petróleo é uma commodity, e commodities tem seus preços determinados pelo mercado internacional. Países que não seguem essa regra acabam por serem vítimas da chamada maldição dos recursos naturais. Um exemplo é a Venezuela, que destruiu sua indústria de petróleo, bem como a sua empresa PDVZA.

Por outro lado, há alguns anos o Brasil depende da importação dos principais produtos para atender as demandas do mercado. Assim é com o óleo diesel –atualmente precisamos importar em torno de 25% do volume consumido– e com a gasolina –que, para atender a demanda, faz-se necessária a importação da ordem de 10% a 15%, dependendo da competitividade do produto substituto para os motores do ciclo Otto, que é o etanol hidratado.

 

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Publicado originalmente no Poder360.