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<a href=”http://bit.ly/2LC8lcK”><em> <span class=”post-info-text”>Por</span> <span class=”author-name vcard fn”>Thailane Melo para o jornal O Petróleo.</span></em></a>

À luz de um novo modelo brasileiro de cadeia de suprimento de combustíveis, as principais autoridades locais e associações de distribuição organizadas no Rio de Janeiro participam hoje de um fórum para discutir os desafios regulatórios do setor de combustíveis, com foco no futuro do modelo de abastecimento de combustível. e os possíveis caminhos de transição que poderiam promover eficiência e segurança jurídica, bem como atrair investimentos.

Desde que a petroleira estatal brasileira Petrobras anunciou a venda de quatro refinarias em 28 de junho, muitas conversas começaram no mercado local de combustíveis com relação aos desafios regulatórios e seu possível impacto social e fiscal.A discussão ganhou força quando o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou na segunda-feira que a petroleira poderia anunciar a venda de mais quatro refinarias no início de agosto.

As vendas fazem parte de um plano de desinvestimento no qual a empresa pretende vender oito de suas 13 refinarias e receber perto de US $ 20 bilhões em um processo que deve terminar em 18 meses.

Decio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, abriu o fórum dizendo que um ambiente competitivo era crucial no mercado de combustíveis. “Teremos um mercado de maior competitividade no setor de distribuição, importação e beneficiamento. Não sabemos se os preços serão altos ou baixos, mas teremos concorrência”, afirmou, referindo-se ao plano de desinvestimento da Petrobras em refinarias. . Oddone acrescentou que a ANP, a agência reguladora de combustíveis, precisa desenvolver condições para uma competição justa.

A lei fiscal brasileira, em que cada estado tem um imposto ICMS diferente, e a garantia de que não haverá intervenção do governo no preço do combustível, foi considerada um dos principais gargalos para o desenvolvimento de um ambiente comercial justo.

Segundo Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o componente mais pesado do custo do combustível brasileiro são os impostos. “O refinamento e as margens do varejo não são superiores ao mercado internacional, o problema são os impostos”, disse Pires.

Um consenso entre os falantes foi feito em que a previsibilidade foi fundamental para atrair mais investidores. “Se o Brasil estivesse crescendo 2% ao ano, já estaríamos enfrentando um déficit no suprimento de combustível”, disse Felipe Kury, diretor da ANP.

Foi quase unânime entre os oradores que o principal desafio regulatório enfrentado neste momento pela Agência Nacional do Petróleo foi mostrar aos potenciais investidores (dispostos a comprar as refinarias da Petrobras) que não haverá intervenção de preço. “A ANP faz uma análise de custo-benefício das medidas propostas. Impacto regulatório ou impacto de custo-benefício”, disse Dirceu Amorelli, diretor da ANP.

As principais conclusões foram de que o Brasil precisará fazer uma reforma fiscal para reduzir o isk e reduzir a regulamentação do preço do combustível para atrair mais investimentos tanto no setor de logística quanto no de refino.

<a href=”http://bit.ly/2LC8lcK”><em>(Fonte: O Petróleo)</em></a>