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<a href=”http://bit.ly/2GM5ASd”><em>Por Rodrigo Polito, Alessandra Saraiva e André Ramalho, para o Valor Econômico</em></a>

<a href=”https://cbie.com.br/imprensa/venda-de-ativos-da-petrobras-ja-soma-r-10-bi/attachment/mkt_2019_imagem_destacada_cbie_na_midia_valor_economico_v2_29_04/” rel=”attachment wp-att-2585″><img class=”size-large wp-image-2585″ src=”http://cbie.com.br/wp-content/uploads/2019/04/MKT_2019_imagem_destacada_cbie_na_midia_valor_economico_v2_29_04-1024×433.jpg” alt=”Venda de ativos da Petrobras já soma R$ 10 bi” width=”668″ height=”282″ /></a> Petrobras aprovou no conselho de administração o novo modelo para a venda de refinarias (Foto: Divulgação/Petrobras)

RIO – Após assinar contratos de venda de US$ 10,3 bilhões em ativos, na última semana, a Petrobras aprovou no conselho de administração o novo modelo para a venda de refinarias. O pacote inclui oito refinarias que totalizam capacidade de processamento de 1,1 milhão de barris por dia. A empresa ainda confirmou que estuda a realização de uma oferta pública secundária de ações (<em>follow-on</em>) da BR Distribuidora, cuja participação atual da petroleira é de 71%.

Em relação ao modelo anterior de venda de refinarias, da gestão Pedro Parente, o novo programa é bem maior. O modelo anterior previa a venda de 60% de participação nas refinarias Abreu e Lima (PE), Landulpho Alves (BA), Presidente Getúlio Vargas (PR) e Alberto Pasqualini (RS). Agora, além de se desfazer integralmente das quatro, a Petrobras pretende vender 100% das refinarias Gabriel Passos (MG) e Isaac Sabbá (AM); na Unidade de Industrialização do Xisto (PR); e na Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (CE).

Em entrevista ao canal de televisão “Globo News”, na sexta-feira, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que espera arrecadar US$ 15 bilhões com a venda das refinarias. O executivo prevê que a conclusão do negócio ocorra em um ano e meio.

Apesar da aprovação do modelo pelo conselho, a estatal ainda não definiu como será a forma de venda das refinarias. Para o <strong>diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires</strong>, a Petrobras terá de apresentar e discutir essa forma com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e com o Tribunal de Contas da União (TCU). Por esse motivo, o especialista espera que os negócios levem mais de um ano para serem concretizados.

<strong>Pires</strong>, no entanto, elogiou a decisão. “A Petrobras está no caminho correto”. Segundo ele, é importante que não haja instabilidade regulatória e insegurança jurídica para os interessados. Além de não haver intervenção na política de preços de combustíveis da estatal.

A Petrobras informou que os projetos seguirão a sistemática de desinvestimentos da companhia.

No caso do <em>follow-on</em> da BR Distribuidora, a Petrobras não forneceu mais detalhes sobre o assunto. A companhia não informou para quanto pretende reduzir sua participação no negócio. No mercado, os comentários são de que a empresa vai se desfazer de cerca de 30% de participação na distribuidora, ficando com 40%.

O novo modelo de venda de ativos de refino e o <em>follow-on</em> da BR mudam o panorama do programa de desinvestimentos, cujo objetivo era atingir US$ 26,9 bilhões até 2023, sem considerar as refinarias e as distribuidoras. Nos primeiros quatro meses deste ano, a companhia já alcançou pouco mais de 40% dessa meta, com acordos para alienação de US$ 11,30 bilhões.

Na última semana a Petrobras assinou contratos de venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), a venda de 50% do campo de Tartaruga Verde e do módulo III do campo de Espadarte e a venda de 100% de participação em 34 campos terrestres.

<em><a href=”http://bit.ly/2GM5ASd”>(Fonte: Valor)</a></em>