Mercado vê risco de desabastecimento de combustíveis e preços ainda mais altos; entenda
Petrobras informou que não conseguirá atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para novembro. Distribuidoras afirmam que diferença atual entre os preços internacionais e os praticados pela estatal desestimulam importação e podem deixar gasolina e diesel mais caros.
Após a Petrobras ter confirmado que não conseguirá atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para novembro, distribuidoras e agentes do mercado passaram a alertar para o risco de desabastecimento de gasolina e diesel no país.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíeis (ANP) afirma que não vê indicação de desabastecimento “nesse momento” e que “adotará, caso necessário, as providências cabíveis para mitigar desvios e reduzir riscos”.
Analistas e representantes do setor afirmam que há, sim, um risco potencial desabastecimento e de preços ainda mais caros nas bombas, uma vez que o Brasil não produz o volume de combustíveis necessário para abastecer o país, dependendo de importações, e que a atual política de preços praticada pela Petrobras desestimula a importação de combustíveis por agentes privados, uma vez que os preços no mercado internacional estão mais caros que no mercado doméstico.
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