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Boom de fósseis pode ajudar países a diversificar base econômica, com investimentos em áreas como turismo e tecnologia

 

Desde a 2ª Guerra Mundial, o Golfo Pérsico e os países vizinhos passaram a representar uma proporção significativa da produção mundial de petróleo. Sendo inicialmente liderada por petroleiras internacionais, a exploração de óleo e gás no Golfo foi fortemente influenciada pelo crescimento do espírito nacionalista na década seguinte à guerra, o que se tornou o pontapé inicial para a nacionalização da indústria de petróleo árabe.

Em 1960, depois da consolidação das companhias nacionais de petróleo (NOC, na sigla em inglês), a República Islâmica do Irã, o Iraque, o Kuwait, a Arábia Saudita e a Venezuela –sendo o último o único país não pertencente ao Golfo– fundaram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O grupo é um cartel destinado ao maior controle dos volumes de petróleo injetados nos mercados internacionais, assim como dos preços da commodity. Nas décadas seguintes, outros países da região aderiram à aliança, com destaque aos Emirados Árabes Unidos, seguidos posteriormente por alguns países do continente africano.

 

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Publicado originalmente pelo Poder360.