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A Iniciativa Climática para Óleo e Gás (OGCI) foi criada em 2014, e atualmente, reúne 13 petroleiras mundiais, responsáveis por mais de 30% da produção global de petróleo e gás natural. A iniciativa apoia o Acordo de Paris e suas metas, e tem como foco acelerar a transição para um futuro de baixo carbono. Fazem parte da iniciativa a BP, Chevron, CNPC, Eni, Equinor, Exxon Mobil, Occidental Petroleum Corporation, Petrobras, Repsol, Saudi Aramco, Shell e Total. Focados na transição energética e no meio ambiente, os CEOs dessas empresas pretendem através da iniciativa acelerar a resposta da indústria petrolífera à mudança global.

A iniciativa conta ainda com o OGCI Climate Investments, um fundo de US$ 1 bilhão, que investe em soluções para descarbonizar setores como gás e petróleo, indústria e transporte comercial voltadas para os próximos 10 anos. Coletivamente, os membros da OGCI investem mais de US$ 7 bilhões por ano em soluções de baixo carbono.

Até o momento, os membros da OGCI vêm demonstrando comprometimento com as metas estabelecidas. Em 2018, a iniciativa havia anunciado a meta de reduzir em 2025 a intensidade média coletiva de metano das operações de gás e petróleo em um quinto para menos de 0,25%, com a ambição de atingir 0,20%, valor correspondente a uma redução de um terço. No mesmo ano, os membros da iniciativa foram capazes de reduzir a intensidade coletiva de metano em 9%.

Em julho de 2020, a OGCI anunciou que definiu coletivamente uma nova meta de redução da intensidade de emissão de carbono nas atividades de exploração e produção. A meta definida prevê atingir o desempenho de 20 quilogramas (kg) a 21 kg de CO2 para cada barril de óleo equivalente comercializado até 2025, a partir de uma linha de base coletiva de 23 CO2/boe em 2017. A revisão pretende reduzir de 36 a 52 milhões toneladas as emissões de CO2 por ano, o equivalente ao consumo de energia de 4 a 6 milhões de residências. O acordo está em linha com o Acordo de Paris, e visa limitar o aumento médio de temperatura global a 2ºC. Suas medidas passaram a valer a partir deste ano.

Outra proposta anunciada pela OCGI é a KickStarter CCUS (carbon capture utilisation and storage – em inglês), uma iniciativa focada em investimentos em larga escala na captura, uso e armazenamento de carbono. Divulgada em 2019, esta iniciativa visa criar as condições necessárias para facilitar uma indústria de carbono comercialmente viável, segura e ambientalmente responsável. A CCUS pretende ainda, duplicar até 2030, a quantidade de dióxido de carbono armazenada. Para o futuro, a OGCI pretende determinar uma meta de redução de emissões também para produção e comercialização de GNL e GLP.

Com foco na transparência e na eficiência de suas metas a OGCI, relata os resultados anualmente, seguindo sua metodologia e premissas, através de relatórios públicos com dados revisados pela EY & Associés (EY). Dessa forma, a Iniciativa desempenha um papel ativo na aceleração e modelagem do caminho global para gerar zero emissões por meio de ações coletivas e práticas.

(Fonte: CBIE)