Petrobras acelera a venda de ativos
<em><a href=”http://bit.ly/2WZ6DV6″>O Estado de S.Paulo</a></em>
<a href=”https://cbie.com.br/imprensa/petrobras-acelera-a-venda-de-ativos/attachment/mkt_2019_imagem_destacada_cbie_na_midia_estadao_10_04/” rel=”attachment wp-att-2375″><img class=”size-full wp-image-2375″ src=”http://cbie.com.br/wp-content/uploads/2019/04/MKT_2019_imagem_destacada_cbie_na_midia_estadao_10_04.jpg” alt=”Petrobras acelera a venda de ativos” width=”1170″ height=”495″ /></a> Venda da TAG foi considerada ótima pelo professor Adriano Pires.
SÃO PAULO – A fraqueza da atividade econômica não impediu a Petrobras de realizar, há pouco, a maior transação de sua história na área de fusões e aquisições, com<strong><a href=”https://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/8109083/petrobras-vende-tag-por-us-86-bilhoes-usiminas-tem-recomendacao-cortada-e-mais-destaques”> a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) por US$ 8,6 bilhões (R$ 33 bilhões)</a></strong>. Os compradores foram a empresa francesa <strong><a href=”https://www.engie.com.br/”>Engie, antiga Tractebel</a></strong>, e o fundo canadense <strong><a href=”https://www.cdpq.com/en”>Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ)</a></strong>, que disputaram a TAG com o fundo <strong><a href=”https://www.mubadala.com/en/ptbr”>Mubadala dos Emirados Árabes Unidos</a></strong> e com um <strong><a href=”https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/aposta-de-us-9-bilhoes-da-petrobras.html”>consórcio formado pela Itaúsa e por outro fundo canadense (CPPIB)</a></strong>.
A TAG controla um gasoduto com 4,5 mil km de extensão situado em sua quase totalidade nas Regiões Norte e Nordeste do País. O processo de <strong><a href=”https://oglobo.globo.com/economia/rede-de-gasoduto-do-nordeste-atrai-investidores-22154397″>venda do gasoduto foi iniciado em 2017, no governo Temer.</a></strong> A operação ainda depende da aprovação dos órgãos de controle da concorrência.
O valor da operação correspondeu a mais do dobro do apurado pela Petrobras em setembro de 2016, na <strong><a href=”https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,petrobras-conclui-venda-de-fatia-em-gasoduto-nts-para-a-brookfield-e-itausa-compra-7-das-acoes,70001726845″>venda de 90% do gasoduto Nova Transportadora do Sudeste (NTS)</a></strong>, para o Grupo Brookfield e a Itaúsa, por US$ 4,2 bilhões.
O desinvestimento faz parte da política da Petrobras de reduzir seu endividamento, ainda muito elevado. Com a venda da TAG, especialistas estimam que haverá uma diminuição da ordem de 10% das dívidas da estatal, para cerca de R$ 261 bilhões.
Gasodutos, assim como linhas de transmissão de energia elétrica, operam em regime de monopólio natural. Os controladores dessas atividades têm a certeza de obter uma renda regular por décadas, o que torna esses ativos muito atraentes para investidores de longo prazo, como os fundos de pensão, um dos quais (CDPQ) terá 31,5% da TAG.
“O sucesso da transação reflete a forte demanda por ativos de infraestrutura no Brasil, já sinalizada no recente leilão de concessões de aeroportos”, afirmou o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. A venda é parte dos R$ 116 bilhões em ativos que a estatal quer alienar em 2019, segundo estimativa recente de Castello Branco. A operação foi considerada “ótima” pelo<strong> diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires</strong>.
A venda da TAG é vista por Marco Tavares, da consultoria Gas Energy, como passo importante para a abertura do mercado de gás. Falta agora, disse Tavares, definir o espaço que poderá ser ocupado pelo setor privado.
<a href=”http://bit.ly/2WZ6DV6″>(Fonte: Estadão)</a>