Preços dos combustíveis: o que fazer?
Fundo de estabilização e programas sociais podem ajudar a solucionar problema do presente sem impactos negativos no futuro
A discussão e insatisfação sobre o preço dos combustíveis não é nova e mais uma vez volta a movimentar o noticiário nacional, a sociedade e o mundo político. Pagar mais de R$ 7 pelo litro da gasolina, R$ 6 pelo litro do diesel e R$ 150 no botijão de gás pesa muito no bolso do brasileiro e pressiona a inflação para cima. Dentre as soluções possíveis, sempre volta a bater na porta os fantasmas do controle de preços e a pressão sobre interferência na Petrobras.
O preço dos combustíveis está intimamente ligado ao preço do barril do petróleo no mercado internacional e ao câmbio. Desde 2016, com a Petrobras praticando preços com a paridade internacional e repassando esses aumentos, o consumidor passou a sentir de forma mais imediata a volatilidade dessas variáveis quando vai pagar por esses produtos –ou, indiretamente, no aumento de outros bens consumidos. O aumento no preço dos combustíveis acaba resultando um aumento geral de preços e a conta vai ficando cada vez mais pesada.
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