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Bolsonaro entra em 2022, às vésperas da eleição, pressionado pela valorização do petróleo no mercado internacional e sem ter conseguido, nos três primeiros anos de mandato, encontrar uma solução para a inflação do diesel e da gasolina

 

Ao propor zerar temporariamente os impostos federais sobre os combustíveis, o governo repete uma fórmula testada em 2021, sem sucesso. Jair Bolsonaro entra em 2022, às vésperas da eleição, pressionado pela valorização do petróleo no mercado internacional e sem ter conseguido, nos três primeiros anos de mandato, encontrar uma solução para a inflação do diesel e da gasolina. Especialistas consultados pelo Valor veem no projeto de redução de impostos uma solução paliativa, sem impacto estrutural, e enxergam como pouco provável uma saída a curto prazo para a questão.

O preço do petróleo tipo Brent deve atingir os U$ 100 por barril no terceiro trimestre de 2022, estima o Goldman Sachs. Para 2022, a média prevista pelo banco para a commodity é de US$ 96 por barril, ante US$ 81 estimados anteriormente. A expectativa é que a valorização do óleo pressione ainda mais os preços dos combustíveis na bomba e mantenha em evidência o debate sobre os preços dos combustíveis – que ganhou tração a partir da greve dos caminhoneiros, em 2018, e vem se mantido nos holofotes nos últimos anos.

 

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Publicado originalmente pelo Valor Econômico.
Crédito da imagem: (Por Vladyslav Starozhylov/ Shutterstock)