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Depois que é realizada a extração do petróleo pelos poços de produção, ele é armazenado na unidade de produção (no mar, em plataformas ou navio-plataformas) e então transportado em larga escala. Isto é feito através de oleodutos e gasodutos, que são tubos que transportam, respectivamente, o óleo e o gás natural produzido. Esses dutos podem ser terrestres (construídos em terra) ou submarinos (construídos no fundo do mar), interligando as plataformas com terminais e estes entre si e as refinarias. Grandes navios-tanques, conhecidos como petroleiros, também realizam esse transporte.

As principais características de navios-tanques ou petroleiros modernos são:
• Construção com duplo fundo e cascos duplos.
• Tanques dedicados de lastre segregado.
• Tanques de aço não-pintados para petróleo cru e pintados de branco para derivados (diesel, gasolina, querosene).

Corte horizontal de um petroleiro moderno típico:


Hoje, existem diversas classes de navios-petroleiros desde pequenos navios que têm capacidade para transportar até 25 mil toneladas, passando pela classe Panamax que transporta entre 60 e 80 mil toneladas e pela classe Suezmax que transporta entre 80 e 160 mil toneladas até os chamados ULCC (Ultra-Large Crude Carrier), que podem transportar entre 320 e 550 mil toneladas. Esses navios são chamados de superpetroleiros, em razão do seu gigantesco tamanho, com 400 metros de comprimento e 70 metros de largura.

Panamax, Suezmax e ULCC:

Desde o início dos anos 2000, os petroleiros transportam quase metade de todo o comércio marítimo mundial. No Brasil, os petroleiros são ainda mais importantes, pois a maior parte de sua produção é realizada por esse meio. Como mostra a produção de 2017 (95% da produção nacional foi extraída do mar), o offshore é disparado a maior fonte de petróleo em nosso país.