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De acordo com a atualização mais recente, em 29 de março de 2021, o preço médio do diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,20/litro (ou -6,6%) abaixo do preço no Golfo do México (EUA). O resultado deve-se à leve variação de -0,4% no preço internacional do diesel, com relação ao preço da semana anterior (22/3), combinado ao aumento de 4,8% na taxa de câmbio (R$/US$). Em 25 de março, a Petrobras anunciou redução de 3,9% no preço do diesel.

Veja o histórico dos últimos 12 meses no gráfico abaixo:

Na média semanal (de 22 a 29 de março), o preço do óleo diesel na refinaria nacional ficou R$ 0,02/litro (ou -0,5%) abaixo do preço no Golfo do México (EUA).

O preço da gasolina doméstica ficou R$ 0,59/litro (ou -18,6%) abaixo do preço no Golfo do México (EUA), em 29 de março. O resultado teve influência da elevação de 2,0% no preço internacional da gasolina, com relação à semana anterior, e da variação da taxa de câmbio, citada acima. Também houve a influência da redução de redução, de 3,7%, realizada pela Petrobras no preço de refinaria, a partir de 25 de março.

Acompanhe a variação nos últimos 12 meses:

Na média semanal (de 22 a 29 de março), o preço da gasolina na refinaria nacional ficou R$ 0,37/litro (ou -12,2%) abaixo do preço do Golfo do México (EUA).

Na semana em análise, os preços do barril de petróleo permaneceram influenciados pela pandemia de coronavírus (Covid-19) e seus desdobramentos. O grande motivador da variação nos preços foi a preocupação com a demanda diante das notícias de novos bloqueios em economia europeias, como na Holanda, Alemanha e Itália, para conter a nova disseminação do vírus.

Os preços, também, foram altamente influenciados pelo bloqueio do Canal de Suez ocasionado pelo navio cargueiro Ever Given, que ficou por seis dias travando em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo, e alimentando receios sobre a interrupção do transporte da commodity pela via. No dia 29, o navio foi finalmente desencalhado e a Autoridade do Canal de Suez (SCA) estimou a retomada do tráfego em até três dias a partir do desencalhe.

Os dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, mais uma vez, contrariaram a expectativa de queda e mostraram uma alta de 1,912 milhão de barris, na semana passada, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês). O American Petroleum Institute (API), também, informou que os estoques americanos aumentaram 2,9 milhões de barris, na semana em questão.

As variações nos contratos da commodity, ainda, foram motivados pelas expectativas sobre a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), prevista para 1º de abril. Espera-se que o grupo decida manter os cortes de produção que vem sustentando os preços em torno dos US$ 60 por barril.